25 agosto, 2010

a Centopeia vai à escola


Mais uma vez o poema Centopeia irá divertir e ensinar [matemática, de novo!] os pequeninos do Paraná.
Lá vão elas: a Centopeia, com seus muitos pares de calçados e dona Aranha, uma moça fina e cheia de tato, multiplicar sorrisos.
Quando receber meu exemplar, publico aqui o poema na íntegra.

19 agosto, 2010

A do le ta

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Seu Mestre mandou
brincar sem parar:
pular corda
amarelinha
de mãos dadas cirandar

Passar a batata-quente
ao amiguinho da frente
para as palminhas
não queimar

Agora é hora de correria:
pique-esconde
pega-pega
corre-cotia
cabra-cega

- ninguém fique no lugar -

E para calar
o bla bla bla
dos tagarelas
Seu Mestre ordenou:

"vaca amarela
pulou a janela
quem falar primeiro
come toda a caca dela"

Psiu...boca fechada

Não se ouviu
nem um pio
da criançada


valéria tarelho
abr/2003


dica: brincadeiras tradicionais : simples e divertidas

16 agosto, 2010

Centopeia

Trechos do poema "Centopeia", publicados no segundo semestre de 2008, em material didático do 2º ano do Ensino Fundamental do Sistema Maxi de Ensino [Editora Maxiprint], de Londrina/PR.


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05 agosto, 2010

a poesia pede pausa

ilustração: Ableson Taylor


AS VOLTAS QUE A LUA DÁ


- a meu filho Álvaro -


_ Olha, mamãe! A Lua está estragada!

Olhei, curiosa, para o ponto do céu que meu filho, quase chorando, apontava.

_ Não, querido, ela está apenas minguando. A Lua passeia ao redor da Terra - o nosso planeta. E nessas voltas, a vemos de diversas maneiras. Mas ela está lá, inteira.

Parei para pensar no que dizia a um garotinho de apenas três anos. Será que entenderia, com tão pouca idade? Deixá-lo preocupado com o pedaço de Lua que faltava, eu não poderia. Procurei ser o menos didática possível, para que entendesse, sem confundir sua cabecinha e continuei explicando, fornecendo a ele as peças para que montasse o quebra-cabeças.

_ Você se lembra de quando o papai desenhou uma Lua sorrindo, parecendo uma banana feliz ? Logo ela estará assim. E continuará por uma semana. É a Lua minguante.

_ Mamãe, você pendura um balanço na ponta da Lua pra eu brincar de balançar com a Ana Júlia? Você empurra? Pego uma estrela bem bonita para enfeitar seu cabelo!

_ Empurro, Alvinho. Bem devagarinho para vocês não caírem. Antes, porém, temos que procurar uma escada bem grande! Com degraus que alcancem o céu!

Vendo aquele rostinho de satisfação, como dizer não ? E embarquei a bordo de sua imaginação, trazendo Ana Júlia - uma amiguinha da escola - para dentro da fantasia. Sentados no balanço suspenso pela Lua, os dois se divertiram a valer! O vaivém no infinito parecia não ter fim. As tranças da Aninha pareciam duas tirinhas esvoaçantes! Ai de mim, que já estava sem braços de tanto impulsionar o balanço! O sono, enfim, falou mais alto que as alturas que alcançaram. Acomodei-os em uma nuvem, como se fosse uma fofa almofada, para que descansassem da brincadeira. Na realidade, deitei Alvinho em sua caminha, forrada com um lençol de estrelas e travesseiro com nuvens estampadas. Continuei, sem muitos rodeios, a contar-lhe a história sobre as voltas que a Lua dá.

_ Depois de mais outra semana, a Lua ficará invisível. Desaparecerá. Será a Lua nova. Nada de balanço nessa hora: não haverá a luz do luar, nem onde amarrar o brinquedo! Quando ela estiver crescente - uma boquinha sorridente no céu - , você brinca novamente. Outra semana irá passar, até que ela fique cheia, completamente redonda e brilhante, totalmente visível.

_ Demora muito para ela ficar cheia, não é mamãe?

_ Só um pouquinho: uma semana cada fase, como a mamãe já explicou. Uma semana é o mesmo tempo que leva para você visitar a vovó e o vovô. A próxima Lua cheia, será somente daqui a um mês.

_ Então, mamãe, levanta dessa nuvem! Vamos agora na casa do vovô pedir pra ele comprar um pedaço de Lua e cola!

_ Por que, meu anjo? Espere a mamãe terminar a história!

_ Porque agora eu quero brincar de bola com os meninos da rua !

Na partida contra o time do sono, comigo em campo, arbitrando ( apitando de cansada ), a vitória foi do pequenino. Driblou todos os jogadores do campo dos sonhos, ficou de frente para o goleiro: chutou a Lua, em cheio, no centro do gol!

O sono, então, desceu, para a segunda divisão.


valéria tarelho
em PD Literatura - ed. outubro/2003

01 agosto, 2010

dona joaninha e dona baratinha

A casa da Joaninha
fica bem vizinha à minha.
Vou lhe fazer uma visita
porque moramos bem pertinho.

Toc, toc, toc
(Bato à porta
porque não tem campainha).

"— Aqui é sua vizinha
Dona Baratinha,
vim fazer suas unhas!"
Ela responde enfadonha:
"— Pode entrar, estou no banho!
Falta secar minhas asinhas!
Espere só um minutinho."

"— Não tenha pressa - eu replico -
vou esperar na cozinha
que é meu local preferido."

E fiquei ali sozinha,
comendo um pedaço de sonho
e assistindo desenho.

Acabou me dando um soniiiinhooozzzzzzzzzzzzzzzzz





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Para minha felicidade, este poema será publicado em material didático da Fundação Padre Anchieta, em um projeto em parceria com a Secretaria Municipal de Educação [SP], possivelmente agora no segundo semestre de 2010, em livro de 4º ano, Língua Portuguesa.

São meus bichinhos, indo de encontro à criançada,

love,



 
Copyright 2010 pé de poema - de valéria tarelho
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